Heráldica

A Vila de Cinfães tem foral de D. Manuel I, dado em 1513, foi Comenda da Ordem de Cristo e pertenceu ao Meirinho-Mor, cargo que esteve nos Condes de Óbidos, Sabugal e Palma. Está a região dominada pela Câmara de Cinfães na margem esquerda do rio Douro, pelo que a sua fertilidade é grande, sendo notável principalmente o seu vinho e o seu azeite.
Na parte histórica, salienta-se a circunstância, à qual os seus naturais ligam, e com uma grande importância de Egas Moniz ter vivido dentro da área do concelho e ali ter tido residência.
É esta portanto a maior honra local, e como tal, deseja a Câmara Municipal de Cinfães que, nas suas armas se faça referência ao caso, perpetuando tão apreciada circunstância e assim parece-nos que ficaram bem ordenadas as armas, a bandeira e selo, pela seguinte forma:
Selo
Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes e em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Cinfães".
Com o esmalte, principal das peças das armas que simbolizam a riqueza local, agrícola, é o verde, a bandeira desta cor. Quando destinada a cortejos ou outras cerimónias, a bandeira é de seda e bordada, devendo ter a área de um metro quadrado.
Quando é para ser arvorada e de fiel terá as dimensões julgadas convenientes, podendo neste caso dispensar as armas. Foi indicada a prata para o campo das armas, por ser o metal que na heráldica significa humildade e riqueza.
O verde dos ramos de oliveira e de falhado e sustido do cacho, é o esmalte que significa esperança e fé. O negro do frutado dos ramos de oliveira é a cor que representa a terra e significa firmeza, honestidade e cortesia. A púrpura do cacho, significa opulência. O vermelho do atado dos ramos significa força e vida.
O leopardo, timbre das armas da família Moniz é de azul esmalte que denota lealdade e caridade. A estrela é de ouro, metal que significa nobreza, felicidade e poder.
Assim com estas peças e estes esmaltes ficam bem representados os valores locais e a índole dos naturais.