Prevê a lei que os esclarecimentos à oposição, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, sejam realizados pelos órgãos executivos, pelo Presidente daquele órgão.
Daí a realização de duas reuniões de câmara mensais, onde os Srs. Vereadores da oposição podem e devem solicitar os esclarecimentos necessários e que entendam.
Ainda que não tendo obrigatoriedade legal, o Sr. Presidente da Câmara, em nome da boa relação institucional, da transparência e boa-fé, que pautam e sempre pautarão o exercício das suas funções, autorizou a realização das reuniões solicitadas.
Decorreram as mesmas, com os serviços de aprovisionamento, jurídicos e urbanismo, com a presença dos srs. Vereadores da oposição e do sr. Presidente da Câmara, de forma cordial, aberta, frontal e esclarecedora.
Aliás, os srs. Vereadores da coligação mostraram-se satisfeitos e esclarecidos quanto aos temas e assuntos em agenda, de tal forma que não fosse a insistência por parte do Sr. Presidente, pretendiam abandonar os Paços do Concelho, decorria ainda a 2.º reunião agendada!
Surpresa foi a publicação, via rede social facebook, do sr. Vereador Bruno Rocha, acompanhada, através de partilha da publicação, do sr. Vereador João Cardoso, em que na mesma levanta suspeitas para o domínio público da atuação da câmara, através dos serviços que elaboram os procedimentos respetivos como se pode verificar na referida publicação e que se transcreve – “Existiu, sim, muita coisa que ficou por explicar nestas reuniões que solicitamos. Tanto assim é que os advogados do partido estão a analisar algumas situações que nos levantaram sérias dúvidas e que serão participadas ao Ministério Público”.
Este facto, pretende levantar suspeitas na opinião pública sobre a atuação da câmara municipal, denegrir a imagem dos responsáveis do município e dos seus trabalhadores, de forma inaceitável e inverdadeira.
Assim, de forma inequívoca exige-se aos Srs. Vereadores da coligação “Viva Cinfães” um esclarecimento cabal ou então avancem com as denúncias no ministério público, assinando as mesmas e denunciado e identificando os infratores.
Da parte do município serão desencadeados desde já os procedimentos necessários à participação destes factos junto do Ministério Público, exigindo aos Srs. Vereadores a reposição da verdade.
Em politica não vale tudo, e em quaisquer circunstâncias deve prevalecer a verdade.